DIABETES em cães gatos
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sobre o DIABETES em cães e gatos
Em cães e gatos, assim como em humanos, a insulina é produzida pelo pâncreas e é responsável por transportar a glicose do sangue para as células, onde é usada como energia. A falta de insulina ou sua ineficácia leva ao aumento dos níveis de glicose no sangue, caracterizando o diabetes, que pode ser fatal.
Diabetes Mellitus Primário em Cães
- Causa: Fatores genéticos e ambientais que destroem as células B do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina.
- Fatores de Risco: Alimentação inadequada, pancreatite, uso de medicamentos, doenças que antagonizam a insulina.
- Raças Suscetíveis: Poodle, Schnauzer, Dachshund e Yorkshire.
- Tratamento: Administração de insulina por toda a vida, pois a perda da função celular é irreversível.
Diabetes Mellitus Secundário em Gatos
- Causa: Resistência insulínica, onde a insulina não consegue transportar a glicose para as células.
- Fatores de Risco: Obesidade (a cada 1kg de sobrepeso, a sensibilidade à insulina reduz em cerca de 30%), sedentarismo, Doença de Cushing (hipercortisolismo), uso de hormônios esteróides, acromegalia, alterações hormonais do cio.
- Impacto da Obesidade: Gatos obesos têm quatro vezes mais chance de desenvolver diabetes que gatos com peso normal.
- Tratamento: Controle do peso, dieta adequada, administração de insulina.
Sinais mais evidentes
As causas podem ser diferentes, mas o diabetes em cães e gatos costuma dar sinais parecidos. O excesso de açúcar no sangue pode provocar sede acima do normal, com consequente aumento da frequencia urinária, emagrecimento- pois a glicose que é a principal fonte de energia para o organismo, não consegue ser aproveitada, ocasionando quebra das reservas, e em contrapartida o aumento de apetite ocorre na tentativa incessante de obtenção de energia também via alimento.
Principais consequências
Aumento dos Radicais Livres: Excesso de glicose no sangue leva ao acúmulo de radicais livres, que causam oxidação de vários órgãos.
Aumento dos Riscos de desenvolvimento de disfunções renais, esteatose hepática, catarata.
Tratamento
Terapia com insulina
A terapia com insulina é essencial, infelizmente não há controle exclusivo com hipolipemiante oral.
A escolha adequada do tipo de insulina de acordo com a espécie e hábito alimentar é a chave de um controle eficaz.
Adequação de Dieta
Animais diabéticos precisam de dietas e manejo alimentar especificos uma vez que a característica do alimento desejável nestes casos seja: maior nivel de proteina, baixo em gordura e carboidratos (sendo estes complexos) e rico em fibras para que desfareça picos de glicemia.
Controle das Comorbidades
Algumas doenças como hipercortisolismo (hiperadrenocortisismo/ Cushing) favorecem picos de glicemia e aumento da concetração total de glicose sanguinea, fêmeas não castradas podem ter picos de progesterona e consequentemente de GH após o cio, também favorendo hiperglicemia. Tratar as doenças concomitantes e castrar fêmeas diabéticas faz parte do tratamento da diebetes em si.
Atividade Física
Introduza passeios curtos diários, aumentando gradativamente à medida que o cão se acostume ao exercício, com isso teremos um melhor controle e estabilidade da glicemia. Este hábito não só promove a saúde do pet, mas também proporciona momentos de lazer.
Não espere que a doença do seu melhor amigo avance, o tratamento quanto mais precocemente acontecer, maior a chance de alcançar o êxito.
Horários
Segunda a Sexta 15-18h
Sábados 09-13h
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